13 de julho de 2014

Crônica das cicatrizes



Koksijde (Holanda)  +karlavidal 




Obs.: Este texto foi digitado em um teclado americano, unico culpado pelos erros gramaticais


Cr^onica aguda das Cicatrizes
Por Linav Koriander


Claro, Senhor, que n'ao me arrependo de ter ajudado o amor a se refazer
De ter acionado todo o meu ardor pag~ao/apostólico
E conspirado para que o Grande Cirurgi~ao costurasse
Cada um dos milhares de cacos de um vaso da Dinastia Ming
Que, `a sombra sua, trazia o inteiro impossivel

Mas, Senhor, por quê os que oram pelo bem
S~ao tingidos de invisibilidade?

Recebe o desejo puro e sincero do mais eu que existe em mim
Mas, para isso, terås, senhor,
Que atravessar camadas de vozes
Feridas, pois n~ao hå åguas profundas sem tens~ao superficial
E n~ao hå sinceridade sem ferida aberta

Senhor, quanto mais amor sincero sai do meu peito, mais cicatrizes ele germina
E, ao promover o amor, parte de mim se torna um palco
Onde dores cicatrizadas contracenam
Com encontros desmarcados, com respostas n'ao dadas
Com montanhosos "dar-de-ombros"
E com indiferencas que corroem espinhos
Justi;ca parece isso: Uma parte de mundo inteiro costurada a uma parte de solidao;
Uma parte de cor colada a uma parte de preto-e-branco doîda e desmemoriada;
Uma parte que ora atada a uma parte que chora

Sinto falta de ser atingido,
Pois ao ser bombardeado a estibordo por misseis de n'ao-gesto, que me indiferem
Fico despedaçadamente inteiro
Como se meu corass~ao fosse uma fraçao imprøpria
E minha presença um número irreal

Mas isso é so uma parte de mim
A outra é todo descoberta e renovaçao
Ora menos, cora mais
E devassa a vergonha sem pdir licença para ser perdoada
Ou para se perder no reencontro
Que frutesce dos abraços carnudos
E dos beijos-árvore onde minha alma
Canta e se arvora para dar o bote
Como Eva redimida pelo Eu te amo que serpenteia a espinha da ressurreiç~ao.







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