18 de janeiro de 2012

O poeta Zezé di Camargo

Zezé di Camargo


Humberto Eco, no ensaio "Estrutura do mau-gosto", utiliza O Velho e o Mar como exemplo de um texto que reuniria os elementos principais de uma estética do mau-gosto.

Está circulando na Rede, um poema, supostamente de autoria de Zezé di Camargo. Um misto de versos brancos e lampejos de um tímido poema acróstico.

Soma-se a isso o eco enviesado de Baudelaire com suas "correspondances" (como foi bem observado por meu amigo Alberes Santos).

Será que, depois de ler esta poesia, Eco manteria sua opinião sobre a obra de Hemingway?

De qualquer forma, a genuidade do sentimento não pode ser avaliada com base na controversa noção de bom ou mau-gosto. Conheça outras relações da poesia de Zezé di Camargo com os clássicos da literatura, lendo aqui.


Reparem no olhar, é a menina dos olhos a agitar.
Na retina o sonho, de que ainda é uma menina,
De quem desperta para a juventude,
Mas mantém muita coisa de criança.
Essa fase é assim mesmo, a transição impera.
O jeito de menina mulher, isso eu sinto, ela vai preservar.
Quando nasceu seu nome soou leve, Wanessa.
O som não tem forma, mas soube registra-la que seria com W
W um M de cabeça para baixo.
W de Worlds
M de Mundo
O som, um V de Vida
Wanessa é tudo isso, vi um W de cabeça para baixo.
E sempre quis conquistar seu próprio mundo.
E faz desde pequena.
Faço um brinde a quem soube e saberá apostar em seus sonhos.
Alguém com quem aprendi que imaginar é preciso.
E criar é imprescindível.
Daí, Daí o sabor de viver.

Essa é WANESSA.
Wanessa, a minha filha.


By Zezé Di camargo

Fonte: site Movimento Sertanejo

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